sexta-feira, 30 de junho de 2017

Quando Deus está no barco, nenhuma tempestade é para sempre

Por Guitar photographer
Se você está passando por um momento de desânimo, precisa ler isso
Queria começar esse texto dizendo que eu entendo você. Entendo que, quando diz que a dor está te matando, você não está fazendo drama.
Sei que se sente como se estivesse carregando uma carga pesada, onde o conteúdo são poesias cheias de dor e escuridão. Dias cinzentos, onde o Sol vira e mexe aparece, mas rapidamente se esconde entre as carregadas nuvens.
Nesses momentos terrivelmente difíceis, as cores já não têm tanta intensidade e dançar na chuva já não faz mais sentido. O riso perde o tom de canção e sei que o choro vira a melodia que passa a tocar com frequência.
Mas essa tempestade toda vai passar. O Sol vai voltar e com ele virá a esperança de dias melhores. Novos momentos, novas pessoas, novos amores! Talvez, hoje, seja o dia de reconhecer que é chegado o momento de reagir, sair por aí, dançando e seguindo a canção.
É tempo de perdoar quem fez do seu coração estilhaços. É tempo de recomeço, tempo de acreditar nos planos d’Aquele que sempre esteve presente.
Tente se lembrar que o amanhã pode ser melhor, tranquilo e sereno. Em todo momento, há esperança, mesmo que minúscula, porque quando Deus está no barco, nenhuma tempestade é para sempre.(via: Alma com Flores)


quinta-feira, 29 de junho de 2017

Dicas para formar a espiritualidade na família

©Halfpoint-Shutterstock
Que tipo de vida espiritual você quer para os seus filhos e como pretende transmiti-la a eles?
A espiritualidade na vida familiar é uma grande ferramenta para viver com maior plenitude e dar à vida um sentido transcendente.
Apresentamos, a seguir, uma série de dicas muito concretas e práticas que podem servir de apoio para os pais de família, educadores, catequistas e para todas as pessoas envolvidas na formação integral, precisamente para “formar” esta espiritualidade em todos os membros da família:
1. Revise suas próprias crenças. Pergunte-se quão convencido você está daquilo em que crê, do que professa e em que grau você o pratica. Pergunte-se que tipo de vida espiritual você quer para os seus filhos e como lhes dará isso. Lembre-se que o exemplo e o que os seus filhos veem são os fatores que mais educam. Você vai à Missa aos domingos? Reza com frequência? Vive constantemente na presença de Deus?
2. Inclua a espiritualidade na vida dos seus filhos desde cedo. As crianças muito pequenas não compreendem quem é Deus, mas se você lhes falar dele, começarão a se familiarizar e a conhecê-lo. Conte-lhes a história sagrada em forma de conto; fale da vida dos santos; reze com os seus filhos.
3. Aproveite as atividades da vida cotidiana para ensiná-los a viver uma espiritualidade natural e espontânea. Ensine-os a agradecer por tudo o que têm: pais, amigos, avós, cachorro, talentos… Ensine-os a dar aos que têm menos, a compartilhar, a amar.
4. Dê aos eventos sagrados toda a importância que merecem: Batismo, Primeira Comunhão, Confirmação… Destaque a grandeza que eles merecem, ensine que o mais importante é receber a graça de Deus e que é por isso que preparam um evento bonito, alegre, com todos os amigos e familiares. Mostre que tais momentos precisam de preparação e alegria, porque Jesus é o melhor que há. Você, como pai ou mãe, precisa estar convencido(a) disso para poder transmitir essa alegria, esse amor, essa importância.
5. Apoie-se em instituições, pessoas ou catequistas que possam colaborar com você nesta formação espiritual. Recorra à sua paróquia, onde certamente haverá algum movimento bem estabelecido que lhe dê todos os elementos para alcançar isso com maior facilidade, conseguindo torná-lo interessante.
6. Faça que tudo isso seja divertido, atraente. Que realmente gostem. Adapte a informação e a formação à idade dos seus filhos. Atualize-se: que seus comentários e exemplos se adaptem ao que eles vivem, escutam, percebem… Que não vejam a espiritualidade como algo do passado, coisa de velhinhos, que não tem relação nenhuma com sua vida. Pelo contrário: que a vejam como a arma maravilhosa que dá sentido às suas vidas.
7. Ensine-os uma forma simples de orar. Que conversem com Deus como conversam com um amigo. Que vejam Jesus como seu confidente, seu melhor amigo. Que reconheçam que Jesus pode escutá-los, ajudá-los, levá-los a ser melhores.
8. Confira um caráter “espiritual” a todas as festividades religiosas. Procure fazer um contrapeso com tanto materialismo e comercialização apresentados pela sociedade. O Natal é importante porque é o nascimento de Jesus. A Páscoa é importante porque Jesus ressuscita… E assim em cada festividade: preencha-as de conteúdo espiritual, sem tirar os presentes, a diversão. Que seus filhos entendam que é tudo bonito porque se tem Deus.
9. Com os jovens, aproveite suas inquietudes intelectuais, sua capacidade crítica, seu comportamento rebelde, para que estudem, aprofundem, pesquisem e finalmente se convençam da grandeza de Cristo. É preciso desafiá-los para que percebam que Jesus é quem dará sentido às suas vidas.
10. Tudo isso com um grande amor e respeito pelos nossos filhos, porque eles são merecedores do grande amor de Deus. Precisam conhecê-lo, senti-lo, amá-lo. Como pais católicos, este é o nosso dever e nosso compromisso com Deus. (Artigo publicado originalmente por Desde la Fe)


Por que a depressão entre adolescentes está crescendo?

Um alerta particular para um fenômeno registrado especialmente entre as meninas
Sarah, uma mãe que eu conheço, preocupa-se com o uso constante do celular pela filha adolescente. “Ela parece tão distante, mesmo que estejamos na mesma casa. Ela está sempre em seu telefone, em um mundo do qual eu não sou parte. Eu não sei como me conectar com minha própria filha”.
Isso soa familiar? Conectar-se com um filho(a) adolescente sempre foi um desafio, mas não há dúvida de que os smartphones e as mídias sociais têm adicionado obstáculos extras. E com as taxas de depressão subindo em adolescentes nos últimos 10 anos, especialmente entre as meninas, a necessidade de pais se conectarem com seus filhos é mais importante do que nunca.
Em apenas 10 anos, a depressão em adolescentes aumentou significativamente – e as taxas para as meninas já atingiram números historicamente altos. Acompanhando os indivíduos do estudo durante um período de 12 meses, viu-se que a depressão aumentou entre as meninas de cerca de 13 por cento em 2005 para cerca de 17 por cento em 2014. O aumento foi muito menor entre os meninos, passando de cerca de 4 por cento em 2005 para cerca de 6 por cento em 2014.
E isso exclui fatores de risco, como status econômico familiar e abuso de substâncias. O estudo de Johns Hopkins não identificou com êxito outros fatores de risco que possivelmente poderiam explicar este aumento acentuado da depressão, mas os autores sugeriram um potencial vínculo com a tecnologia e uso de mídia social, particularmente entre as meninas adolescentes. Os adolescentes de hoje estão mais tecnologicamente conectados do que nunca, passando cada vez mais tempo se comunicando com colegas através de mensagens de texto, mídias sociais e aplicativos de mensagens instantâneas. E qual gênero relata maior uso de mídias sociais visualmente orientadas – como Instagram e Snapchat? As meninas.
“A tecnologia e as mídias sociais enviam lembretes constantes de como você deve olhar, falar e se vestir”, diz a psicóloga de crianças e adolescentes Marion Wallace, professora assistente da Faculdade de Medicina da Universidade do Alabama. “Há um padrão não dito, um que não é realista e pouco saudável”. Wallace diz que esses lembretes constantes podem levar a sentimentos de inadequação e desesperança em meninas adolescentes. “Ajudar nossas meninas a conceituar seu valor em domínios fora da atração física é o primeiro passo no desenvolvimento de alta-estima estável e combate à depressão”.
Nessa cultura hiperconectada e saturada de mídia, a distração pode se tornar uma técnica de enfrentamento fácil durante períodos de estresse. Embora isso possa ajudar as meninas a se sentirem melhores e menos tensas no momento, em última análise não abordam a causa do estresse e da depressão.
Mas não jogue fora os dispositivos móveis de seu adolescente. Integrar essas pequenas, mas poderosas dicas pode ser um grande passo para ensinar sua filha como equilibrar a tecnologia e bem-estar mental.
1.   Ter tempo com a família sem tecnologia
Os pais devem modelar comportamentos saudáveis ​​para saber como interagir e se comunicar. Isso significa desconectar e conectar autenticamente face a face. Pode ser simples como uma política de ficar sem celular na hora do jantar. Claro, pode parecer simples, mas atividades familiares foram infiltradas por dispositivos eletrônicos. As crianças aprendem a se comunicar, interagir e expressar seus pensamentos e sentimentos observando seus pais. Esta aprendizagem não para nos anos da adolescência. Implementar um tempo livre de tecnologia também abre a porta para adolescentes revelar pensamentos e sentimentos que não podem oferecer de outra forma. O que importa é estabelecer um limite e aderir a ele.
2.   Incentivar limites pessoais para o uso da tecnologia
Converse com seu filho sobre a importância de estabelecer seus próprios limites no uso da tecnologia. Incentive-o a monitorar seu estado de ânimo e nível de estresse enquanto estiver usando a tecnologia – e para reconhecer se ele precisa fazer uma pausa. Este tipo de monitoramento irá facilitar a consciência do seu adolescente de potenciais influências negativas da tecnologia. Também permite oportunidades para a prática de prudência, autorregulação e reflexão. Convide-o a apresentar um limite de tempo razoável para o uso da tecnologia ao longo do dia.
3.   Ensine expectativas saudáveis ​​para o uso de mídia social
Não deixe que as mídias sociais se tornem uma parte excessivamente importante da identidade do adolescente. A prática da comparação pode influenciar como os adolescentes interpretam as mensagens da mídia, que são conhecidas por influenciar fatores como a imagem corporal. Explique como as mídias sociais mostram esmagadoramente uma imagem distorcida de uma pessoa que nem sempre é baseada na realidade. Discutir a importância da moderação ao usar as mídias sociais como uma ferramenta de comunicação, enfatizando os aspectos positivos e negativos de seu uso. A mídia social pode ser uma ótima maneira para o adolescente ficar conectado com seus amigos, compartilhando experiências, pensamentos e sentimentos. Mas mídia social deve sempre ser usada como uma forma de complementar – não substituir – relações. Incentive seu filho adolescente a continuar gastando tempo de qualidade com as pessoas, como seus amigos e participar regularmente em atividades que promovam o autocrescimento positivo, como um retiro espiritual.
4.   Ensine estratégias saudáveis ​​de administração do estresse
Praticar técnicas de atenção simples também pode ajudar os adolescentes a enfrentar o estresse das mídias sociais, reconhecendo a diferença entre informações e coisas pessoais. Incentivar o adolescente a exercitar regularmente as técnicas de atenção plena – como concentrar-se na experiência física da respiração, relaxamento muscular progressivo ou participar da oração – pode orientar a atenção para longe de pensamentos negativos e preocupações, aumentar a tolerância para sentimentos desconfortáveis ​​e ajudar o adolescente a ficar focado no presente.
5.   Olhe para mudanças de comportamento e procure ajuda
Se você notar que seu filho(a) parece mais irritado ou triste do que o habitual, afastado, desinteressado em socializar, tem mudanças nos padrões de sono ou apetite, ou qualquer outra mudança de comportamento importante, não hesite em conversar com ele sobre isso. Mostre diretamente estas preocupações ao seu adolescente, e converse com seu médico ou um profissional licenciado da saúde mental. Existem muitos grandes tratamentos para a depressão, e ajuda profissional pode prevenir a escalada dos sintomas.
Tente estas dicas em casa e lembre-se de manter abertas as linhas de comunicação com o adolescente. Por: Nicole Zelli.


quarta-feira, 28 de junho de 2017

Confia naquele que te fortalece

Eleve seus pensamentos ao alto e confie naquele que te fortalece. Que nada seja um dia a mais no calendário de sua vida.
Respire fundo!
Sim, pare por uns instantes e recolha-se dentro de seu íntimo.
Agora é hora de você acalmar e tentar ajeitar os seus pensamentos que brotam de todos os sentimentos.
Você pode arregaçar as mangas da alma, ou simplesmente se deixar encostado em algum canto dentro de um armário frio ou vazio sem se permitir viver coisas boas que agreguem seu destino.
Pra Deus nada é impossível.
Pra você pode ser um caminho novo, outro desejo, um outro céu, ou uma maneira de resolver seus problemas com fé e serenidade.
Quem sabe Ele esteja te sinalizando pra prestar mais atenção nos pequenos avisos do cotidiano.
Não adianta pressa pra certas coisas, não adianta culpar o mundo por conta dos seus erros.
A resposta está dentro de você.
Seja criança sim, chore se precisar, coloque seus monstros pra correr e não se judie tanto.
Não é sinal de fraqueza. É sinal de que o coração já está cheio e precisa aliviar.
Se acerte com sua consciência, e transmita a quem te ama a presença, o estar, o ser.
Dance conforme sua esperança e sorria sem se incomodar com o mundo. Muita coisa brota de um segundo. Muita coisa se transforma em luz.
Dê-se um tempo, dê-se paz, dê-se uma prece antes de deitar-se.
Eleve seus pensamentos ao alto e confie naquele que te fortalece. Que nada seja um dia a mais no calendário de sua vida.
Que seja vida a mais em cada gesto. Em cada momento de felicidade e prazer.
Peça pro teu anjo guardião. Peça por todos.
Seja humilde e agradeça.
Agora é com você. (via ResiliênciaMag)


Está no fundo do poço? Não saia daí sem aprender tudo!


Sim, o fundo do poço é uma grande oportunidade
Não saia daí sem aprender tudo!
O fundo do poço é, definitivamente, um lugar indesejável. Mas algumas pessoas que passaram por lá ressurgiram com tanta força que, depois que deram a volta por cima, ficou até difícil de acreditar que realmente estiveram lá.
No fundo do poço, não tem mais espaço para vaidades ou futilidades. É um lugar de aprendizado e limpeza da alma.
Quem sai do fundo do poço tendo aprendido tudo que poderia aprender sai fortalecido, limpo, disposto a não cometer os mesmos erros, a fim de mudar sua história e, o principal, em vez de ficar se lamentando, sai agradecido por toda sua evolução.
Está no fundo do poço?
Então não queira sair daí sem aprender todas as lições.
(Flávio Augusto, Geração de valor)


segunda-feira, 26 de junho de 2017

5 remédios de São Tomás de Aquino para acabar com a tristeza

Sim: até dormir, tomar banho e comer chocolate fazem parte da lista, vale a pena conferir!
Todos nós já passamos pela experiência de dias tristes, nos quais é difícil superar aquele peso interior que contamina todo estado de ânimo e afeta as relações. Existe algum truque para superar o mau humor e recuperar o sorriso? São Tomás de Aquino propõe 5 remédios surpreendentemente eficazes contra a tristeza, confira:
Primeiro remédio: fazer algo prazeroso

É como se o teólogo, há sete séculos, já tivesse intuído a ideia moderna de que o chocolate é um antidepressivo. Pode parecer uma visão materialista, mas é evidente que um dia cheio de amarguras pode acabar bem graças a uma cerveja, um bom filme ou um jantar com seu prato favorito, por exemplo.
Este não é um materialismo incompatível com o Evangelho: sabemos que o Senhor Jesus participou com prazer de refeições e banquetes, antes e depois da ressurreição, e aproveitou muitas coisas boas da vida.
Há também um salmo que afirma que o vinho alegra o coração do homem – mas é preciso lembrar que a Bíblia condena a embriaguez, claro!
 Segundo remédio: chorar

Muitas vezes, um momento de melancolia pode ficar pior quando não conseguimos desabafar; é como se a tristeza se acumulasse dentro de nós, até tornar impossível fazer qualquer coisa.
O choro é uma linguagem, uma maneira de expressar e de desfazer o nó de uma dor que às vezes se torna sufocante. Jesus também chorou. E o Papa Francisco recorda que “certas realidades da vida só podem ser vistas com olhos limpos pelas lágrimas”.
 Terceiro remédio: a compaixão dos amigos



Conversar com os amigos, desabafar com eles pode ser um grande alívio para quem passa por um momento de tristeza.
Quando a pessoa se sente um pouco triste e tende a ver tudo cinza, é muito eficaz fazer um gesto de abertura a algum amigo ou conhecido de confiança. Às vezes, basta uma mensagem ou uma ligação para contar ou escutar um amigo, e o panorama da vida fica mais claro.
 Quarto remédio: contemplar a verdade


Trata-se do fulgor veritatis de que falava Santo Agostinho. Contemplar o esplendor das coisas, a natureza, uma obra de arte, escutar uma boa música, surpreender-se pela beleza de uma paisagem são coisas que podem servir como um eficaz bálsamo contra a tristeza.
 Quinto remédio: tomar banho ou dormir

É verdade! Pura sabedoria de São Tomás de Aquino. É profundamente cristão entender que, para remediar um mal espiritual, é útil buscar um alívio corporal também. Desde o momento em que Deus se fez Homem e assumiu um corpo, superou-se a separação entre matéria e espírito.
Um preconceito muito difundido, no entanto, é que a visão cristã do homem se baseia na oposição entre corpo e alma, segundo a qual o corpo seria visto como um peso ou um obstáculo para a “vida espiritual”.
Na verdade, o humanismo cristão considera que a pessoa (alma e corpo) é inteiramente “espiritualizada” quando busca a união com Deus. Como ensina São Paulo, existe um corpo animal e um corpo espiritual, e não morreremos, mas seremos transformados, porque é necessário que este corpo corruptível se revista de incorruptibilidade, e que este corpo mortal se revista de imortalidade.
“Que ninguém considere algo estranho aconselhar que se tome como guia um médico do corpo em uma doença espiritual”, afirma São Tomás Moro, assemelhando-se ao ensinamento de Tomás de Aquino:
“Desde o momento em que corpo e alma estão unidos, a ponto de ambos formarem uma só pessoa, a distensão de um dos dois pode gerar a distensão de ambos. Por isso, assim como eu aconselharia a todos que, diante de uma doença do corpo, buscassem a confissão e um bom médico espiritual para a saúde da sua alma, também exorto a pedir, em certas doenças da alma, além do médico espiritual, o conselho do médico do corpo.”
Também por meio desses 5 remédios se realiza a promessa humana e divina de Jesus: “Vocês ficarão tristes, mas sua tristeza se transformará em alegria”.

Ele é tudo, Ele em tudo!

Deus quer ser tudo para você e em você
Ele em tudo, ele é tudo!
Das Cartas de São Paulino de Nola (355-431), bispo:
Desde a origem do mundo que Cristo sofre em todos os seus. Ele é «o princípio e o fim» (Ap 1,8); escondido na lei, revelado no Evangelho, Ele é o Senhor «sempre admirável», que sofre e triunfa «nos Seus santos» (2Ts 1,10; Sl 67,36).
Em Abel foi assassinado pelo irmão; em Noé foi ridicularizado pelo filho; em Abraão conheceu o exílio; em Isaac foi oferecido em sacrifício; em Jacó foi reduzido a servo; em José foi vendido; em Moisés foi abandonado e rejeitado; nos profetas foi lapidado e dilacerado; nos apóstolos foi perseguido em terra e no mar; nos Seus inúmeros mártires foi torturado e assassinado.
É Ele quem, ainda hoje, carrega a nossa fraqueza e as nossas doenças, porque Ele é o verdadeiro homem, exposto por nós a todos os males e capaz de tomar a Seu cargo a fraqueza que, sem Ele, seríamos totalmente incapazes de suportar.
É Ele, sim, é Ele que carrega em nós e por nós o peso do mundo para nos libertar dele; e assim, é «na fraqueza que a Minha força se revela totalmente» (2Cor 12,9). É Ele que em ti suporta o desprezo, é Ele que este mundo odeia em ti.
Demos graças ao Senhor, porque se Ele é posto em causa, também é Ele que recebe a vitória (cf. Rm 3,4).
Segundo esta palavra da Escritura, é Ele quem triunfa em nós quando, ao tomar a condição de servo, adquire para os seus servos a graça da liberdade. (via Dom Henrique)




sexta-feira, 23 de junho de 2017

Corrupção é câncer que mata o homem e a sociedade, diz Papa


Foi lançado na quinta-feira(15/06), o livro-entrevista do prefeito do dicastério para o Desenvolvimento Humano Integral, Cardeal Peter Turkson, e Vittorio V. Alberti, com o prefácio do Papa Francisco, intitulado “Corrosão”.
A corrupção, na sua raiz etimológica, define uma dilaceração, uma ruptura, decomposição e desintegração. A corrupção revela uma conduta antissocial tão forte que dissolve as relações e os pilares sobre os quais se fundam uma sociedade: a coexistência entre as pessoas e a vocação a desenvolvê-la”, escreve o Papa.
Coração corrupto
Segundo o Pontífice, “a corrupção quebra tudo isso, substituindo o bem comum com o interesse pessoal que contamina toda perspectiva geral. Nasce de um coração corrupto. É a pior praga social, pois cria problemas graves e crimes que envolvem todas as pessoas”.
“A palavra corrupção recorda o coração fragmentado e manchado por algo, como um corpo arruinado que entra num processo de decomposição e exala mau cheiro”, sublinha Francisco.
A seguir, o Papa faz uma série de perguntas: “O que há na origem da exploração do ser humano contra outro ser humano? O que há  na origem da degradação e da falta de desenvolvimento? O que há na origem do tráfico de pessoas, de armas e drogas? O que há na origem da injustiça social e da mortificação do merecimento? O que há na origem da ausência de serviços para as pessoas? O que há na raiz da escravidão, do desemprego, da negligência das cidades, do bem comum e da natureza? O que destrói o direito fundamental do ser humano e a integridade do ambiente? A corrupção é a arma, a linguagem mais comum das máfias e das organizações criminosas do mundo.”
Cultura de morte
Segundo Francisco, “a corrupção é um processo de morte que dá linfa à cultura de morte das máfias e organizações criminosas. Existe uma profunda questão cultural que deve ser enfrentada. Hoje, muitas pessoas não conseguem imaginar o futuro. Para um jovem, hoje, é difícil crer realmente em seu futuro, em qualquer futuro, e o mesmo para sua família. Essa nossa mudança de época, tempo de crise muito vasto, mostra a crise mais profunda que envolve a nossa cultura. Nesse contexto, a corrupção deve ser enquadrada e entendida em seus vários aspectos. Todos estamos expostos à tentação da corrupção”.
“A corrupção tem na origem o cansaço da transcendência, como a indiferença. Por isso, o corrupto não pede perdão. A Igreja deve ouvir, elevar-se e inclinar-se sobre a dor e sofrimento das pessoas segundo a misericórdia e deve fazer isso sem ter medo de purificar-se, buscando sempre o caminho para se melhorar”, ressalta o Papa, citando o teólogo francês Henri de Lubac: “O maior perigo para a Igreja é a mundanidade espiritual, portanto, a corrupção, que é mais desastrosa que a lepra infame.”
“A nossa corrupção é a mundanidade espiritual, a tepidez, a hipocrisia, o triunfalismo, o fazer prevalecer somente o espírito do mundo em nossas vidas e o sentido de indiferença”, destaca Francisco.
Beleza
Segundo o Pontífice, o antídoto contra a corrupção é a “beleza”, que “não é um acessório cosmético, mas algo que coloca no centro a pessoa humana para que ela possa levantar a cabeça contra todas as injustiças. Essa beleza deve casar-se com a justiça”.
“Nós, cristãos e não cristãos, somos flocos de neve, mas se nos unirmos, podemos nos tornar uma avalanche: um movimento forte e construtivo”, ressalta Francisco. “Eis o novo humanismo, este renascimento, esta recriação contra a corrupção que podemos realizar com audácia profética.”
“Devemos trabalhar todos juntos, cristãos e não cristãos, pessoas de todos os credos e ateus para combater esta forma de blasfêmia, este câncer que mata as nossas vidas. É preciso tomar consciência urgentemente. Para isso, são necessárias educação e cultura da misericórdia. É necessária também a colaboração de todos, segundo as próprias possibilidades, talentos e criatividade”, conclui o Papa.(Rádio Vaticano)

13 frases que demonstram o enorme valor da Santa Missa

Qual delas conforta mais seu coração?
1- Na hora da morte, as Santas Missas que tivermos ouvido devotamente serão a nossa maior consolação.
2- Na Santa Missa, Deus perdoa todos os pecados veniais que estamos determinados a evitar.
3- Na Santa Missa, Deus perdoa os nossos pecados desconhecidos (esquecidos) que jamais confessamos.
4- O poder de Satanás sobre nós é diminuído.
5- Cada Missa irá conosco ao Julgamento e implorará por perdão para nós.
6- A cada Missa temos diminuída a punição temporal devida aos nossos pecados, mais ou menos, de acordo com o nosso fervor.
7- Assistindo devotamente à Santa Missa rendemos a maior homenagem possível à Sagrada Humanidade de Nosso Senhor.
8- Através do Santo Sacrifício, Nosso Senhor Jesus Cristo repara por muitas das nossas negligências e omissões.
9- Ouvindo piedosamente a Santa Missa, oferecemos às Almas do Purgatório o maior alívio possível.
10- Uma Missa ouvida durante a nossa vida será de maior benefício do que muitas ouvidas por nós depois da nossa morte.
11- Através da Santa Missa, somos preservados de muitos perigos e infortúnios, que de outra forma cairiam sobre nós.
12- Encurtamos o nosso Purgatório a cada Missa.
13- Durante a Santa Missa, ajoelhamo-nos entre uma multidão de santos Anjos, que estão presentes no Adorável Sacrifício com reverente temor.

(São Leonardo de Porto Maurício in ‘The Hidden Treasure: Holy Mass’, Edit. TAN Books, 1952. Via Senza Pagare)


7 dicas para evitar qualquer tipo de doença

Dicas simples (e gratuitas) para cuidar do bem-estar no seu dia a dia
1. Se não quiser adoecer – “Fale de seus sentimentos”
Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados. O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia.
2. Se não quiser adoecer – “Tome decisão”
A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.
3. Se não quiser adoecer – “Busque soluções”
Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.
4. Se não quiser adoecer – “Não viva de aparências”
Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso… uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.
5. Se não quiser adoecer – “Aceite-se”
A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.
6. Se não quiser adoecer – “Confie”
Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.
7. Se não quiser adoecer – “Não viva SEMPRE triste!”
O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive.

“O bom humor nos salva das mãos do doutor.” Alegria é saúde e terapia. (via Resiliência Mag)

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Como se comportar na Santa Missa


Um seminarista dá 16 dicas práticas, de maneira clara e bem-humorada
Pediram-me uma catequese sobre como se comportar na Santa Missa. Vamos lá:
1. Após o comentário inicial (tomara que não seja uma palestra), fique de pé, atento ao Mistério que será celebrado.
2. No Ato Penitencial, de pé, incline a cabeça e peça perdão pelos pecados veniais (porque os mortais só na confissão auricular).
3. Após o Glória (se houver), sente-se para ouvir as leituras. Faça um profundo silêncio e deixe-se guiar pela voz do Senhor: “Ouve, Israel”. Evite fazer barulho com o folheto da Missa (e não precisa aplaudir as leituras).
4. No canto de aclamação ao Evangelho, fique de pé, na direção do ambão. Após a proclamação, torne a se sentar e ouça com atenção a homilia. Se o seu bebê chorar, saia com ele para dar uma volta ao redor da Igreja. Bebês são lindos, mas na hora da homilia o choro não convém. O padre pode não se incomodar, mas o irmão do banco de trás não vai ouvir a reflexão.
5. No credo, fique de pé e diga, em voz audível, o Credo. Depois das preces, volte a sentar e só levante quando o padre disser: orai irmãos… (se tiver ofertas, coloque a sua discretamente no cestinho. Não precisa mostrar a todos que é 2,00 reais porque não é muita coisa).
6. Na hora do Santo, não é bom fazer coreografias. Neste momento os anjos descem do Céu para adorar Jesus na Hóstia Consagrada e você pode bater o braço na face de um deles.
7. Quando o padre disser: “Enviai sobre estas oferendas…”, fique de joelhos. É o momento sublime da consagração. Diante de Jesus todo joelho se dobra (Fl 2), a não ser que você tenha artrose. Nesse caso, incline a cabeça em gesto de profunda adoração. Faça silêncio, mesmo que um fiel ao lado grite “meu Senhor e meu Deus, eu creio…” Deixe ele gritar sozinho.
8. Levante-se quando o padre disser: “Eis o Mistério da Fé”.
9. Na Oração Eucarística, pense nos ministros ordenados, nas almas do Purgatório, em toda a Igreja e reze. Você está oferecendo todas estas pessoas ao Pai, por meio do Filho que se imola no altar.
10. No Pai Nosso, não faz parte do rito dar as mãos. Mas se o padre pedir ou se alguém segurar, não seja soberbo ao ponto de colocar as mãos no bolso. O gesto de segurar a mão do irmão não diminuirá tua catolicidade. Lembre-se que você está numa assembleia e não num curso de liturgia. Evite qualquer desconforto durante a celebração.
11. Se houver abraço da paz, não precisa correr a Igreja inteira para abraçar os fiéis. Basta saudar de forma discreta os que estão mais próximos. Lembre-se também que, ao andar pela rua, você pode fazer o mesmo e não virar o rosto quando um irmão passar.
12. Quando você ouvir a frase “Cordeiro de Deus, que tirais…”, pare imediatamente a saudação e volte seu olhar para o altar. O sacerdote irá erguer o Santíssimo Corpo do Senhor.
13. Na hora da comunhão, muita atenção. Faça um exame de consciência e veja se sua alma está limpa para receber tão grande hóspede. Se você não perdoou seu inimigo, fique sentado. Se cometeu pecado contra a castidade, fique sentado. Se é desonesto e gosta do dinheiro dos outros, fique sentado também. Se tua confissão foi há pouco tempo e ela foi sincera, levante-se piedosamente e vá ao encontro de Jesus.
14. Não converse na fila, não procure saber qual é a fila do padre porque o ministro extraordinário também está com Jesus. Não mastigue chiclete ou bala (em nenhum momento da Missa). Vá rezando em silêncio, sem olhar a roupa dos outros. Ao chegar diante do sacerdote, você escolhe: ou estender as duas mãos em forma de concha e receber Jesus, ou ficar de joelhos discretamente e recebê-lo diretamente na boca. Eu indico a segunda opção, mas a Igreja deixa à sua escolha.
15. Comungou? Volte para o seu lugar em silêncio, com as duas mãos no coração, e faça a sua ação de graças. Adore o Senhor como o Anjo ensinou aos pastores de Fátima, ou diga outras orações de sua devoção (Alma de Cristo, Adoro-te devote etc). Evite fazer muitos pedidos. É hora de louvar e agradecer.
16. Quando o padre disser: Oreeeeemos… Fique de pé e aguarde a bênção final. Se tiver parabéns e avisos (algo que tira um pouco a nossa paciência), aguarde. Não saia da Igreja como quem vai pegar o trem. Você está em casa, na casa do seu Pai. Pra que pressa?
Por fim, gostaria de dar breves conselhos:
– Pense na roupa que você vai usar. Isso não é moralismo. É questão de caridade para com os olhos do próximo. Nossa Senhora pede a modéstia no vestir. Obedeça a Mãe de Jesus e você será feliz. Isso vale para nós homens, também.
– Se for com o namorado (a), deixe as carícias para o lado de fora da Igreja, em respeito ao templo santo. Se for solteiro (a), vale fazer um discreto aceno para a candidata (o). O melhor lugar para buscar pretendentes é na Igreja, porque tudo está começando aos pés de Jesus (mas não vá a Missa com esse interesse).

Se estas orientações te servirem para rezar melhor, glória a Deus. Se não, eu mesmo peço que não as pratique. Deus te abençoe e Maria te guarde! Por: Seminarista Gabriel Vila Verde

Você sabe o que significam JHS e IHS?


As letras têm dado lugar a várias interpretações - algumas erradas
O monograma IHS está em várias partes: escudos, altares, toalhas de mesa, portas de sacrários e até inscrito na hóstia. Também aparece o JHS, que tem a mesma denotação.
Mas qual é o significado dessas letras?
O monograma IHS é a transcrição do nome abreviado de Jesus em grego, Ιησούς (em maiúsculas, ΙΗΣΟΥΣ). O “J” corresponde à pronúncia do “I” na antiguidade, assim como o “V” era empregado como “U”.
As letras já deram lugar a várias interpretações. A única aceita é a abreviação da frase em latim: “Iesus Hominum Salvator” (Jesus Salvador dos Homens).
Algumas pessoas interpretam erroneamente as três letras como “Jesus Homem Salvador” ou “Jesus Hóstia Santa”.
O monograma foi adotado por Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus, como emblema dos jesuítas. O papa Francisco, membro dos jesuítas, tem este monograma em seu escudo episcopal. Pe. Henry Vargas Holguín.



quarta-feira, 21 de junho de 2017

Papa: aprender a ouvir o Espírito antes de tomar decisões


O conselho do papa tem motivo: "o Espírito Santo é o mestre do discernimento"
É preciso deixar-se interpelar pelo Espírito Santo, apender a ouvi-lo antes de tomar decisões. Esta foi a exortação que o Papa Francisco dirigiu aos fiéis na homilia da Missa de segunda-feira (29/05) na capela da Casa Santa Marta.
Na semana que antecedeu Pentecostes, afirmou o Papa, a Igreja pede que rezemos para que o Espírito venha no coração, na paróquia, na comunidade. Francisco inspirou-se na Primeira Leitura, que poderíamos chamar de “Pentecostes de Éfeso”. De fato, a comunidade de Éfeso tinha recebido a fé, mas não sabia nem mesmo que existisse o Espírito Santo. Eram “pessoas boas, de fé”, mas não conheciam este dom do Pai. Depois, Paulo impôs as mãos sobre eles, desceu o Espírito Santo e começaram a falar em línguas.
O Espírito Santo move o coração
O Espírito Santo, de fato, move o coração, como se lê nos Evangelhos, onde tantas pessoas – Nicodemos, a samaritana, a pecadora – são impulsionados a se aproximar de Jesus justamente pelo Espírito Santo. O Pontífice então convidou a nos questionar qual o lugar que o Espírito Santo tem em nossa vida:
“Eu sou capaz de ouvi-lo? Eu sou capaz de pedir inspiração antes de tomar uma decisão ou dizer uma palavra ou fazer algo? Ou o meu coração está tranquilo, sem emoções, um coração fixo? Certos corações, se nós fizéssemos um eletrocardiograma espiritual, o resultado seria linear, sem emoções. Também nos Evangelhos há essas pessoas, pensemos nos doutores da lei: acreditavam em Deus, todos sabiam os mandamentos, mas o coração estava fechado, parado, não se deixavam inquietar”.
Não à fé ideológica
A exortação central do papa, portanto, é deixar-se inquietar, isto è, interpelar pelo Espírito Santo que faz discernir e não ter uma fé ideológica:
“Deixar-se inquietar pelo Espírito Santo: “Eh, ouvi isso… Mas, padre, isso é sentimentalismo?” – “Pode ser, mas não. Se você for pela estrada justa não é sentimentalismo”. “Sentir a vontade de fazer isso, de visitar aquele doente ou mudar de vida ou abandonar isso …”. Sentir e discernir: discernir o que sente o meu coração, porque o Espírito Santo é o mestre do discernimento. Uma pessoa que não tem esses movimentos no coração, que não discerne o que acontece, é uma pessoa que tem uma fé fria, uma fé ideológica. A sua fé é uma ideologia, é isso”.
Interrogar-se sobre a relação com o Espírito Santo
Este era o “drama” daqueles doutores da lei que eram contrários a Jesus. O Papa exortou a se interrogar sobre a própria relação com o Espírito Santo:
“Peço que me guie pelo caminho que devo escolher na minha vida e também todos os dias? Peço que me dê a graça de distinguir o bom do menos bom? Porque o bem do mal se distingue logo. Mas há aquele mal escondido, que é o menos bom, mas esconde o mal. Peço essa graça? Esta pergunta eu gostaria de semeá-la hoje no coração de vocês.”
Portanto, é preciso se interrogar se temos um coração irrequieto porque é movido pelo Espírito Santo ou se fazemos somente “cálculos com a mente”. No Apocalipse, o apóstolo João inicia convidando as “sete Igrejas” – as sete dioceses daquele tempo, disse o Papa Francesco – a ouvir o que o Espírito Santo lhes diz. “Peçamos também nós esta graça de ouvir o que o Espírito diz à nossa Igreja, à nossa comunidade, à nossa paróquia, à nossa família e cada um de nós, a graça de aprender esta linguagem de ouvir o Espírito Santo”. Por: Rádio Vaticano


terça-feira, 20 de junho de 2017

Deus me livre de ser uma colecionadora de frustrações e dores

Olho para o céu e de lá vem a minha coragem e fé para seguir em frente e não desistir de ser construída
Deixei para trás todas as minhas tentativas de ser quem eu acreditava que eu poderia ser, me esvaziei das minhas dores, dos meus medos, das minhas lamentações.
Decidi não olhar mais para o passado e nem para as feridas que nunca deixei cicatrizar, porque eram lembranças que eu gostaria de levar comigo.
Abri mão das conquistas que eu tanto valorizava e me impediam de avançar, abandonei os hábitos que paralisavam os meus sonhos e me impediam de descobrir a minha essência e coloquei no mudo o barulho externo que me impedia de ouvir a calmaria do meu interior.
Não quero ser mais quem eu era, uma colecionadora de frustrações e dores. Sei que posso ser alguém melhor, não preciso mais chorar e nem deixar os dias passarem sem que eu os perceba. Estou em construção e posso ver novas portas se abrindo, novas oportunidades me alcançando e caminhos seguros a trilhar.
Não preciso mais me esforçar para ser amada e nem apostar em ilusões na busca de ser completa. Descobri o meu valor, o sentido da vida, a felicidade e a verdade. Junto com a nova estação, o meu coração floresceu e o amor com cores preencheu com vida tudo o que há dentro de mim.
Posso ser quem sou, não preciso ignorar as minhas limitações, porque através delas Deus tem me revelado o Seu amor.
Olho para o céu e de lá vem a minha coragem e fé para seguir em frente e não desistir de ser construída, porque sei que enquanto os meus olhos estiverem firmados para o alto, o deserto não me roubará a paz e seguirei com o coração transbordando em esperança. (Por: Jardim da gratidão)