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Além dos 7 dons, o Espírito Santo também derrama sobre nós estas 12 graças
O Espírito Santo vem às nossas almas no dia do
nosso Batismo derramando sobre nós as três virtudes teologais: a Fé, a
Esperança e a Caridade. E vem de um modo mais solene no dia em que recebemos o
Sacramento do Crisma (ou Confirmação), quando recebemos a efusão do Espírito
que derrama sobre nós os Seus 7 dons: Sabedoria, Entendimento, Conselho,
Fortaleza, Ciência, Piedade e Temor de Deus.
Mas, além de derramar os 7 dons, o Espírito Santo
também concede ao cristão 12 frutos, que são a Caridade, a Alegria, a Paz, a
Paciência, a Benignidade, a Bondade, a Longanimidade, a Mansidão, a Fé, a
Modéstia, a Continência e a Castidade.
Definimos a seguir, em poucas palavras, cada um dos
12 frutos do Espírito Santo:
1 – A Caridade
É o amor a Deus acima de todas as coisas e aos
outros por causa de Deus. E é o maior dos dons porque não desaparece: existe
para além da morte. O Céu, afinal, vive no amor: “A fé e a esperança
desaparecerão, mas o amor jamais desaparecerá” (1 Cor 13,8).
2 – A Alegria
É caracterizada pelas emoções interiores de
profunda satisfação espiritual que o Espírito Santo derrama no coração e na
alma. Não há palavras que possam descrever a alegria que provém do Espírito
Santo.
3 – A Paz
Não se trata de mera sensação externa, mas da
suavidade interior que Jesus mencionou aos Seus apóstolos: “Deixo-vos a paz,
dou-vos a Minha paz; não como o mundo a dá, mas como Eu a dou” (Jo 14, 27).
Jesus é a própria paz e suavidade da alma.
4 – A Paciência
A paciência é o fruto essencial para que o cristão
persevere na fé e suporte as adversidades, as doenças, as contrariedades e as
perseguições. O cristão paciente dificilmente é demovido. A alma paciente é
mansa e humilde, não se revolta contra Deus, aceita os desafios sem se turbar
porque sabe que até do mal pode vir o bem.
5 – A Bondade
É querer e fazer o bem às pessoas de modo gratuito
e sincero, sem segundas intenções, sem interesses, sem esperar nada em troca. A
pessoa que ama verdadeiramente faz o bem, pois o amor se derrama em atos de
bondade.
6 – A Benignidade
Parte da bondade, mas a concretiza no fazer generoso.
A benignidade vai além da obrigação, da simples justiça: é fazer ainda mais bem
do que o meramente necessário.
7 – A Longanimidade
Relaciona-se com magnanimidade, com a grandeza de
espírito. É um fruto sobrenatural que dispõe a alma a esperar sem se amargurar,
mesmo nos momentos mais difíceis. É o perseverar nos caminhos de Deus apesar de
quaisquer adversidades e dificuldades.
8 – A Mansidão
É associada à humildade e à paciência. Jesus disse:
“Vinde a Mim, que Sou manso e humilde de coração, que Eu vos aliviarei. Vinde a
Mim, que o meu jugo é suave e a minha carga é leve. Vinde a Mim todos vós que
estais sobrecarregados porque Eu vos aliviarei” (Mt 11, 28-30). É um grande
convite do Sagrado Coração de Jesus a imitá-lo! A mansidão vai contra a ira e
contra o ódio.
9 – A Fé
Além de ser fruto do Espírito Santo, a fé é uma das
virtudes teologais. É um dom fundamental: sem ela, nos desesperamos e desanimamos
ao longo da jornada de altos e baixos por esta vida. Sem a fé, o cristão
duvidaria, desistiria e deixaria de praticar o bem. A fé mantém o cristão firme
no meio dos desafios. Ela própria, no entanto, precisa ser conservada e
protegida. E é a oração, o contato com Deus, o que aumenta e protege a fé.
10 – A Modéstia
É o pudor que acompanha todo cristão consciente de
que nele habita Deus. Consiste no respeita a nós mesmos como templos do
Espírito Santo, o que inclui o respeito ao nosso próprio corpo e à sua discreta
preservação de exibicionismos, vulgaridades e reducionismos a uma simples
mercadoria consumível. Podemos, é claro, vestir-nos com elegância e cuidar bem
da nossa aparência e forma física, mas por pudor e respeito próprio e não por
futilidade e vã sensualidade.
11 – A Continência
Torna o ser humano equilibrado, controlando os
apetites dos prazeres físicos. É saber dominar e ser senhor de si mesmo em
relação aos instintos do corpo.
12 – A Castidade
É o fruto que leva o homem e a mulher a manterem a
pureza do corpo e, consequentemente, da alma, praticando com alegria e
plenitude o sexto e o nono Mandamentos: guardar castidade nas palavras e atos e
também nos pensamentos e desejos. Não se trata apenas de abster-se, mas de
elevar-se por sobre os instintos sexuais.
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Adaptado de postagem do blog Senza Pagare
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