segunda-feira, 31 de julho de 2017

Oração a Nossa Senhora da Saúde

Intercede, Mãe querida, para que o teu Filho cure as nossas enfermidades
Ó Mãe de misericórdia,
Senhora da saúde,
que, servindo a tua prima Isabel
em suas necessidades
e permanecendo firme ao pé da cruz
do teu Filho agonizante,
manifestaste na bodas de Caná
a tua grande sensibilidade
para conosco,
ouve a voz e o clamor
de todos os teus filhos enfermos
que recorrem a ti
com a certeza de encontrar
uma Mãe que os acolhe
e os assiste com ternura.
Intercede, Mãe querida,
para que o teu Filho
cure as nossas enfermidades,
transforme as nossas lágrimas
em oração
e os nossos sofrimentos
em momentos de crescimento,
converta a nossa solidão
em contemplação
e a nossa espera em esperança,
nos fortaleça na hora da agonia
e transforme a nossa morte
em ressurreição.
Amém.
Pai Nosso;
Ave Maria;
Glória.
Saúde dos enfermos, rogai por nós!


10 hábitos que farão seu dia render mais

Sua programação pode estar apertada... mas aumentar sua energia fará maravilhas em sua vida
Eu sou uma entre sete irmãos(ãs), então eu gosto de pensar que crescer em um estado de caos permanente me preparou para a vida adulta séria. Meu marido e eu tivemos quatro filhos em cinco anos, enquanto os dois continuaram trabalhando. Nos sentimos tão abençoados pela vida que nos foi dada, mas também percebemos que poderíamos trabalhar sete dias por semana sem parar e ainda nunca seria suficiente. Estamos sempre olhando nossos horários, procurando economia de tempo para que possamos gastar menos tempo no trabalho e mais tempo com nossos pequenos. Para nós, este é um desafio: nossa saúde emocional e mental, nossa saúde física, nossa saúde intelectual e, naturalmente, nossa saúde espiritual. Esta é a orientação que nós aprendemos do livro The Rhythm of Life, do autor Matthew Kelly.
Pequenas mudanças em sua agenda agitada às vezes são impossíveis, mas fazer as mudanças certas a ajudará a sentir que tem mais horas no dia. Todo mundo quer mais energia! Energize sua vida com estes passos para prosperar na via rápida:
1.         1.      Seja grato
Isso pode parecer tolo (e óbvio), porque é claro que somos gratos. Mas você se concentra em quão grato você é? Eu agradeço a Deus pelos desafios que me tornam mais forte e pelas pessoas que Ele colocou em minha vida. Eu faço isso pelo menos 10 vezes por dia.
2.   Ore. Muito
A oração nem sempre tem que parecer meditação. Se cada parte do nosso dia incluísse alguma oração, ela nos ajudaria com o passo três. Peça proteção toda vez que entrar no carro, agradeça-O pelo seu alimento, pelas pessoas que você encontrar naquele dia, peça-Lhe para ajudar para que seu dia siga como planejado, peça-Lhe para estar em Sua vontade.
3.   Fique no momento
Ao ser grato e orar muito, é provável que já esteja no momento. É fácil perder essa paz, no entanto. Minha mãe sempre diz que a graça é encontrada no momento presente. Quando olhamos para frente ou nos concentramos no passado, perdemos a paz e, portanto, não estamos recebendo a graça e nos encontramos fora do momento.
4.   Alimente-se direito e hidrate-se
O que nós comemos determina como nosso dia é abastecido. Nossa saúde física tem mais impacto sobre a nossa saúde emocional, espiritual e intelectual do que imaginamos. Faça as escolhas mais saudáveis ​​toda vez que você for comer: combine carboidratos com gordura e proteína, adicione uma cor a cada refeição, alimente-se a cada três ou quatro horas e beba água – pelo menos 2 litros por dia!
5.   Mova-se e exercite-se
Não se trata de ter tempo. FAÇA O TEMPO. Se você não consegue encontrar tempo para se exercitar, não conseguirá dormir direito, terá mais problemas de saúde e fará visitas a médicos, mais estresse e menos disciplina e confiança. Exercício é tudo para um corpo humano. Nossos ancestrais se movimentavam muito mais do que nós e sua saúde mental e física era melhor. Fazer um treino pelo menos cinco dias por semana, por, pelo menos, 30 minutos. Esse é o mínimo que você precisa para prosperar!
6.   Durma bem
A única coisa que eu nunca percebi antes de me tornar mãe e proprietária de empresa é que o sono não é dado. Nunca sabemos o que esperar em nossa casa. Em vez de se concentrar em obter um certo número de horas de sono, como o recomendado, entre 7 e 9 horas, tente fazer uma programação de ir para a cama e acordar no mesmo horário todos os dias. Seu padrão irá ajudá-lo a conseguir um dia inteiro de trabalho!
7.   Tome vitamina D3
Adicione um bom suplemento de vitamina D3 em o seu dia, caso você não tenha 20 minutos para se sentar ao sol todos os dias. Ele vai ajudar a manter o seu humor estável.
8.   Elimine o açúcar
Não tenha medo de dizer não para doces processados​​… para sempre! O açúcar é a raiz de todo o mal, especialmente o açúcar processado e branqueado. Cortar o açúcar e a sacarose processados ​​de nossas vidas reduzirá o stress imensamente, e reduzirá também o armazenamento de gordura e manterá nossa energia estável e saudável.
9.   Reduza a cafeína
Quando estamos cansados, pensamos que a cafeína é a resposta. Isso pode aumentar os nossos níveis de cortisol e tornar a nossa fadiga e estresse pior do que nunca. Eu bebo muita cafeína, mas eu tento nunca beber mais de 200 mg por dia, não importa com quanto sono eu esteja.
10.               Brinque

Mesmo que seja por 30 minutos. Brinque algo divertido com seus filhos. Pule no trampolim, faça quebra-cabeças, tente um divertido jogo. Isso nos dá energia mais do que qualquer outra coisa, mas não fazemos o suficiente.
 Por: Cara Busson-Clark.

segunda-feira, 24 de julho de 2017

O amor tem 5 fases, mas a maioria dos casais para na 3ª. Por quê?

Depois de 40 anos como conselheiro de casamento e família, o psicoterapeuta Jed Diamond afirma ter descoberto o que torna um relacionamento real e duradouro
Depois de 40 anos como conselheiro de casamento e família, o psicoterapeuta Jed Diamond afirma ter descoberto o que torna um relacionamento real e duradouro.
segredo está em vencer as “5 Fases do Amor”:
1.   Se apaixonar
2.   Se tornar um casal
3.   Desilusão
4.   Criação de amor real e duradouro
5.   Uso do poder dos dois para mudar o mundo
Jed Diamond observa que muitos casamentos se despedaçam e a maioria das pessoas não sabe o por quê.
“Eles acreditam equivocadamente que escolheram o parceiro errado. Depois de passar pelo processo de luto, começam a procurar novamente.”
Quando na verdade, considera que os casais estão “procurando o amor em todos os lugares errados”.
“Eles não entendem que a Fase 3 não é o fim, mas o verdadeiro começo para alcançar um amor real e duradouro.”
Confira:
FASE #1: SE APAIXONAR
Esse estágio é maravilhoso, diz o o psicoterapeuta, porque estamos inundados de hormônios como a dopamina, oxitocina, serotonina, testosterona e estrogênio.
Esse é também o momento em que projetamos todas as nossas esperanças e sonhos na outra pessoa.
Acreditamos que todas as promessas que nossos relacionamentos anteriores não conseguiram cumprir, finalmente serão satisfeitas.
Temos certeza de que permaneceremos apaixonados para sempre”, diz ele.
A pessoa parece perfeita e tudo parece tão verdadeiro e certo, palavras, ações e os sonhos.
FASE #2: SE TORNAR UM CASAL
Então segue-se para o passo seguinte, em que o amor se aprofunda e se desenvolve e os dois se juntam como um casal.
Passam a viver juntos, é um momento de união e alegria.
“Aprendemos o que a outra pessoa gosta e expandimos nossas vidas individuais para começar a desenvolver uma vida de ‘nós dois’”.
Nós nos sentimos mais ligados com a pessoa amada, seguros e protegidos. Muitas vezes pensamos que este é o nível máximo do amor e esperamos que continue assim para sempre. Mas a Fase 3 chega.
FASE #3: DESILUSÃO
O estágio que pode definir o fim ou o fortalecimento de um relacionamento.
Período em que pequenas coisas começam a nos incomodar. Nós nos sentimos menos amados e cuidados. Às vezes até nos sentimos presos, ficamos mais irritáveis e irritados ou feridos.
“Nós podemos ficar ocupados com o trabalho ou com a família, mas as insatisfações se acumulam.”
Momento de questionar os sentimentos e enfraquecimento da relação: para onde foi a pessoa ou o amor que uma vez tivemos?
Até surge o pensamento de deixar uma das partes de “nós dois”. Nessa hora você desiste ou persiste?
Há um velho ditado: ‘Quando você estiver atravessando o inferno, não pare.’ Isso parece ser verdade nesta fase da vida. O lado positivo da Fase 3 é que o calor [desse inferno] queima muitas das nossas ilusões sobre nós mesmos e nosso parceiro. Temos a oportunidade de nos tornar mais amorosos e apreciar a pessoa com quem estamos, e não as projeções que colocamos sobre eles como nosso ‘companheiro ideal.’”
FASE #4: CRIAÇÃO DE AMOR REAL E DURADOURO
“Um dos presentes de enfrentar a infelicidade na Fase 3 é que podemos chegar ao âmago do que causa a dor e o conflito.”
Depois de ultrapassar esse momento de provação, os dois aprendem a ser aliados se ajudando a entender e curar suas feridas.
Sem desilusões, o outro não é alguém que você sempre sonhou, mas alguém que é capaz de amar você por ser exatamente quem é.
“Não há nada mais satisfatório do que estar com um parceiro que vê você e te ama por quem você é. Eles entendem que seu comportamento prejudicial não é porque você é mau ou sem amor, mas porque você foi ferido no passado e o passado ainda vive com você. À medida que melhor entendemos e aceitamos nosso parceiro, podemos aprender a amar a nós mesmos cada vez mais profundamente.”
FASE #5: USO DO PODER DOS DOIS PARA MUDAR O MUNDO
Esse é o estágio em que as diferenças e dúvidas foram superadas, a confiança e companheirismo estão tão fortalecidos que os dois conseguem causar diferenças no mundo a partir de seu amor real e duradouro.
“Se pudermos aprender a superar nossas diferenças e encontrar um amor real e duradouro em nossos relacionamentos, quem sabe poderemos trabalhar juntos para encontrar um amor real e duradouro no mundo.”
É uma oportunidade para juntos usar o “poder de dois” para direcionar a um propósito de vida em comum.
Com todos os estágios superados, vocês sabem que chegaram a uma cumplicidade construída com uma base sólida.
Você concorda com o psicoterapeuta? Compartilhe com os seus amigos!

(via Awebic)


A importância da fé para o ser humano

Há alguns anos estudiosos da Medicina têm se voltado para a religiosidade
Depois de muito tempo de uma crença meramente racionalista ou na técnica, há alguns anos estudiosos da Medicina têm se voltado para a religiosidade – embora de modo um tanto vago e genérico, é verdade –, como meio de ajudar os próprios pacientes.
Um breve exemplo é o do geriatra e psiquiatra americano Harold Koenig, diretor do Centro para o Estudo da Religião/Espiritualidade e Saúde da Universidade de Duke, na Carolina do Norte e autor do Manual de religião e saúde: revisão de um século de pesquisa.
Vale a pena citar trechos de sua fala, pois é a palavra de um homem de ciência e de fé que parece enxergar o ser humano como um todo, ou seja, a necessitar dos cuidados técnicos dos médicos, mas também da espiritualidade para a vida do dia a dia, especialmente nos momentos difíceis aos quais todos estamos sujeitos.
Perguntado se sempre foi um homem de fé, Dr. Koenig respondeu que não. “Só a partir dos 33 anos, quando enfrentei situações difíceis e busquei conforto na religião, que me ajudou a superar problemas físicos e emocionais. E hoje, sou cada vez mais religioso. Perdi meus pais nos últimos dois anos e fico muito mais tranquilo para passar por tudo isso tendo fé”.
Aliás, a fé, segundo ele – com base em pesquisas realizadas em Durham, na Carolina do Norte e em outros centros de pesquisas norte-americanos e canadenses –, ajuda as pessoas a viverem mais, pois têm elas uma saúde melhor e superam com mais facilidade as doenças que as atinge. Quem frequenta um culto religioso ao menos uma vez por semana ganha, em média, sete anos a mais de vida, diz o geriatra.
Questionado se ainda há muitos médicos céticos (não creem, nem descreem), o cientista estadunidense respondeu que a questão parece não estar em ter fé ou deixar de ter fé, pois isso seria ir contra a Ciência que tanto defendem, mas, sim, em como utilizar-se da fé em proveito dos pacientes. Ademais, o médico não deve, segundo ele, receitar fé, mas só falar nela se o paciente se predispor a saber mais.
Ainda: a oração de terceiros sempre ajuda o doente, senão na cura física, no preparo a fim de que ele se sinta mais apto a enfrentar as adversidades da doença em sua vida. Há quem tenha fé no próprio médico ou no medicamento, o que, sem dúvida, é bom, contudo nem o profissional da saúde nem o fármaco é um deus. Ambos têm poder limitado, ao passo que a força do verdadeiro Deus é infinita.
Koenig ainda assegura: “Quando comecei a exercer a Medicina, notei que pessoas religiosas, especialmente as idosas, pareciam mais saudáveis e respondiam melhor aos tratamentos. Desfrutavam de bem-estar e tinham uma atitude mais positiva diante da vida. Decidi então estudar as relações entre a religião/espiritualidade e saúde” (Pergunte e Responderemos n. 540, junho de 2007, p. 246-247).
Jornal do Brasil diz, por sua vez, em 05/06/03, p. A5: “A medicina começa a incluir cada vez mais em suas práticas o instrumento da espiritualidade no cuidado com os pacientes, usando a favor do doente a sua crença em uma religião ou sua busca de aprimoramento espiritual por meio de outros caminhos que não os religiosos. A mudança atende à demanda dos próprios pacientes por um tratamento que contemple sua saúde em sua dimensão mais ampla, incluindo o respeito a seu lado da espiritualidade. Pesquisas têm demonstrado que religiosos apresentam 40% menos chance de sofrer de hipertensão, têm um sistema de defesa mais forte, são menos hospitalizados, se recuperam mais rápido e tendem a sofrer menos de depressão quando se encontram debilitados por enfermidades”.
Desejamos, ao final desses dados citados sem comentários, deixar claro o que segue: a Religião, como o próprio nome diz, quer dizer religação do ser humano com Deus em vista da vida eterna, sua finalidade principal. Secundariamente, porém, ela, como se viu, ajuda as pessoas a melhor viverem o seu dia a dia. É a fé encarnada na realidade humana: pés no chão e cabeça no céu, como se tem dito.

Vanderlei de Lima é eremita na Diocese de Amparo; Igor Precinoti é médico, pós-graduado em Medicina Intensiva (UTI), especialista em Infectologia e doutorando em Clínica Médica pela USP.


sexta-feira, 21 de julho de 2017

7 sinais de pessoas com “depressão escondida”

Fique atento: alguém da sua família (ou você mesmo) pode estar ocultando a depressão - ou nem sequer sabe que tem a doença
Existem pessoas que vão levando a vida com “depressão mascarada” ou “escondida“: elas tentam ocultar a sua depressão diante dos outros ou nem sequer sabem (ou não querem admitir para si mesmas) que têm depressão.
Isto acontece porque ainda existem, entre as pessoas, entendimentos vagos ou equivocados sobre esta doença de sintomas complexos, que variam de indivíduo para indivíduo: nem sempre é fácil identificar a presença da depressão em familiares, amigos, colegas ou até em nós próprios. O desconhecimento e os preconceitos a respeito da depressão estão diminuindo, é verdade, mas, mesmo assim, continuam sendo bastante frequentes.
No entanto, até nos casos em que o sofrimento parece “invisível”, ele deixa “sinais” que podemos captar se estivermos atentos.
E estes são 7 sinais de que uma pessoa pode estar sofrendo de “depressão escondida”:
1. A pessoa deprimida pode nem parecer deprimida, mas está constantemente cansada
Muita gente pensa que as pessoas com depressão não querem sair do quarto, ficam desleixadas e andam sempre tristes. Mas a depressão não tem os mesmos sintomas em todas as pessoas. Muitos doentes conseguem demonstrar uma aparência de boa saúde mental, mas, por baixo desse verniz, estão exaustos. De fato, um efeito bastante comum da depressão é um permanente cansaço – e, se o doente não foi diagnosticado adequadamente, nem ele sabe que a causa desse cansaço é a depressão. Talvez ele pense que está apenas com acúmulo de trabalho, ou se culpe por uma suposta preguiça, ou ache que está com “fraqueza”. Um diagnóstico sério é fundamental para dar início à solução deste quadro depressivo.
2. A pessoa deprimida pode se irritar com facilidade
Ainda é comum a ideia de que uma pessoa com depressão seja quieta, amuada, apática. Por isso, muita gente não imagina que a pessoa deprimida pode ficar bastante irritadiça. Mas ela pode; aliás, isso ocorre com frequência, já que ela precisa continuar lidando com as responsabilidades do cotidiano apesar da falta de energias, o que é bastante esgotador. Como o mundo inteiro parece mais acelerado e impaciente hoje em dia, é comum que as pessoas não interpretem essa irritabilidade como sintoma da depressão. E é por isso mesmo que é necessário ficar atento: a irritabilidade pode ser, sim, um sintoma da doença.
3. A pessoa deprimida pode parecer indiferente ao afeto dos outros
O indivíduo com depressão nem sempre se sente triste: muitas vezes, ele simplesmente não sente nada. São relativamente comuns os relatos de pacientes que se sentem frios, indiferentes, “entorpecidos”, e, nesse quadro, eles não reagem a palavras e atos de carinho. Este é outro sinal que pede atenção.
4. A pessoa deprimida pode abandonar atividades que antes gostava de fazer
O desinteresse por atividades antes prazerosas é um indicativo frequente da depressão, já que a doença esgota as energias físicas e mentais, reduzindo drasticamente a capacidade de sentir satisfação. Se não houver explicação plausível para o desinteresse crescente da pessoa por atividades das quais ela gostava, este mesmo fato pode ser um importante sintoma da depressão.
5. A pessoa deprimida pode assumir hábitos alimentares prejudiciais
A alteração dos hábitos alimentares pode ser um efeito colateral do descuido com a própria vida ou até uma tentativa de lidar com a doença: pode ser que o excesso de comida seja uma forma de tentar sentir algum prazer, por exemplo, ou que a perda de apetite seja um indicativo de que até o ato de comer já se tornou insípido e pesado. É comum achar que os maus hábitos alimentares de alguém se devam a mera falta de disciplina, mas eles também podem ser sinais relevantes de depressão clínica.
6. A pessoa deprimida pode se sentir pressionada ou exigida além das suas forças
Uma pessoa com depressão não tem as mesmas disposições de quem está mental e fisicamente sadio. Exigir o que ela não é capaz de fazer só serve para piorar o seu quadro, porque tanto pode perturbá-la e frustrá-la quanto deixá-la envergonhada e magoada. Se é sempre importante ser paciente e compreensivo com todas as pessoas no dia-a-dia, é mais importante ainda ter a sensibilidade de manter a paciência e a compreensão com as pessoas que enfrentam o peso da depressão: elas realmente não conseguem fazer as coisas com a mesma disposição de quem não sofre a doença. Não é frescura! É doença e requer tratamento – e muita paciência.
7. A pessoa deprimida pode oscilar de humor aleatoriamente
A depressão pode ser cheia de altos e baixos, alternando “dias bons” e “dias ruins” sem muita lógica aparente. Geralmente, não se percebe uma motivação específica para as variações de humor: elas podem ser apenas uma forma de manifestação da depressão. É importante prestar especial atenção à falsa impressão de que a pessoa está curada quando passa por uma série de “dias bons”: na verdade, o quadro poderá mudar de repente, reforçando a necessidade de ajuda especializada.
O que fazer se eu me identifiquei com esses sintomas?
Se você identificou esses sintomas em si mesmo ou em alguém que você conhece e concluiu que pode estar com depressão, não se assuste: a depressão é bastante comum em nossa sociedade e é perfeitamente tratável. Não se automedique: é fundamental procurar orientação médica especializada e responsável para que o tratamento seja um sucesso. Experimente consultar um psicólogo para compreender melhor o que está acontecendo; se for necessário, ele encaminhará você a um psiquiatra, que é o médico especializado nos tratamentos com medicação apropriada para reequilibrar o funcionamento do seu sistema nervoso. Junto com o tratamento, alimente a sua mente e a sua alma com motivação e fé, consciente de que essa perda de energias pode ser superada. A sua determinação de vencer e fazer o tratamento com empenho, mesmo que não sinta vontade para nada, é essencial para derrotar a depressão!
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Com informações de LifeHack


Você tem pavio curto? Não leva desaforo para casa? Este texto é para você…

"Maior mérito haverá em receber em paz uma injúria, que em jejuar dez dias a pão e água"
“Dizia São Francisco de Assis que muitas pessoas fazem consistir a sua perfeição em recitar muitas orações, ou fazer muitas mortificações corporais, ao passo que não podem suportar uma palavra injuriosa. Não compreendem elas, ajuntava o santo, o quanto lhes é mais proveitoso suportar as afrontas.  Maior mérito haverá em receber em paz uma injúria, que em jejuar dez dias a pão e água.
Segundo S. Bernardo, há três graus de virtude a que deve aspirar quem quer santificar-se: o primeiro é não querer dominar sobre os outros; o segundo é querer estar sujeito a todos e o terceiro, sofrer com paciência as injúrias.
Vereis, por exemplo, que se concede aos outros o que a vós se recusa (…) e que de vós se não faz caso. Tudo quanto fazeis vos atrai censuras e remoques. Então, diz S. Doroteu, sereis verdadeiramente humildes, se aceitardes em paz todas estas humilhações, e se recomendardes a Deus, como vossos maiores benfeitores, os que assim vos tratam, curando o vosso orgulho — a mais perigosa moléstia, capaz de vos dar a morte” (Livro: A Selva – Santo Afonso Maria de Ligório).

“Esforce-se por ser humilde do coração. 
Muitos há que são humildes de palavras, mas não do coração; dizem que são os maiores pecadores do mundo, que merecem mil infernos. Apesar disso, querem ser preferidos, estimados e louvados. Quando ninguém os aplaude, a si próprios se louvam; ambicionam os empregos mais altos, e não podem sofrer uma palavra de desprezo. Não procede assim o humilde de coração. Ele nunca fala dos seus talentos, da sua nobreza, das suas riquezas, nem de coisa alguma que os distinga. Amará, pois, os empregos e serviços mais humildes e obscuros. Receberá as afrontas sem se perturbar, e até interiormente se comprazerá nelas, por se tornar assim semelhante a Jesus Cristo, que foi saturado de opróbrios. Será prestável a todos, e cuidará em especial de fazer bem a quem lhe tiver feito mal, pelo menos recomendando-o a Deus; é a vingança dos santos.” 
(Regras Espirituais para um Padre que Aspire à Perfeição – Santo Afonso Maria de Ligório)
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Via Associação Apostolado Sagrado Coração de Jesus


quinta-feira, 20 de julho de 2017

Reze, Ore em todos os lugares e até quando o tempo for curto

Um simples movimento do coração voltando-se para Deus já basta
As diferentes situações de oração podem nos conduzir ao silêncio interior e nos ajudar a respirar o mesmo alento do Espírito Santo. Pelas diferentes atitudes interiores que ela desperta, a oração revela o que está oculto e permite que entremos em comunhão com Deus, que está presente em nós, nos outros e em toda a criação.
Deus nos criou segundo seu olhar de amor, e nos convida a reconhecer seu rastro em nossa história e em sua criação. Ao rezar, nos colocamos sob este olhar criador. Podemos rezar em qualquer lugar, inclusive quando não temos tempo. Um simples movimento do coração voltando-se para Deus já basta. São apenas alguns segundos convertidos em oração.
É uma atividade elevada e simples, que não requer apenas um minuto e que podemos fazer a qualquer momento. Jesus rezava assim, constantemente e por todas as coisas, enquanto caminhava ou descansava.
Nossa história está inscrita em nosso corpo como as notas musicais em uma partitura. Deus quer fazer uma sinfonia, colocando-nos, homens e mulheres, à frente de sua criação, para proteger o fruto de seu amor.
Em sua encíclica sobre a ecologia, o papa Francisco fala com eloquência: “Todo o universo material é uma linguagem do amor de Deus, de seu desmensurado carinho por nós. A terra, a água, as montanhas, tudo é carícia de Deus” (Laudato si´, n. 84). O papa cita São João da Cruz na mesma encíclica:
“São João da Cruz ensinava que tudo o que há de bom nas coisas e experiências do mundo «encontra-se eminentemente em Deus de maneira infinita ou, melhor, Ele é cada uma destas grandezas que se pregam». E isto, não porque as coisas limitadas do mundo sejam realmente divinas, mas porque o místico experimenta a ligação íntima que há entre Deus e todos os seres vivos e, deste modo, «sente que Deus é para ele todas as coisas». Quando admira a grandeza duma montanha, não pode separar isto de Deus, e percebe que tal admiração interior que ele vive, deve finalizar no Senhor” (Laudato si’, n. 234).
A criação, de modo diferente em suas obras, evoca a imagem do Criador, embora seja apenas um pálido reflexo de sua beleza. Escutamos sua voz no canto dos pássaros, no murmúrio do vento, no mexer das árvores, no rugido da água.
O Cântico das criaturas, de Francisco de Assis, chamado também de Cântico do irmão Sol, é uma ilustre resposta a esta presença do senhor na beleza da criação:
“Louvado sejas, meu Senhor,
com todas as Tuas criaturas,
especialmente o senhor irmão Sol,
que clareia o dia e que,
com a sua luz, nos ilumina.
Ele é belo e radiante,
com grande esplendor;
de Ti, Altíssimo, é a imagem.”


O que a palavra “domingo” tem a ver com Jesus Cristo?

Saiba como a origem dessa palavra nos remete ao "dia do Senhor"
O nome do primeiro dia da semana é bastante semelhante nos idiomas de origem latina: domingo (em português e em espanhol), domenica(em italiano), dimanche (em francês), duminică (em romeno), diumenge(em catalão)…
A origem comum de todos esses termos é o adjetivo latino “dominicus”(pronuncia-se “domínikus”), que quer dizer “senhorial”, “próprio de quem é senhor”, “do senhor”. Por sua vez, “dominicus” vem de “dominus”(pronuncia-se “dôminus”), que significa, justamente, “senhor”.
O “nome completo” do primeiro dia da semana, em latim eclesiástico, é “dies dominicus“, ou seja, “o dia senhorial”, o “dia do Senhor”.
A referência, obviamente, é a Jesus Cristo, o Senhor, e o domingo passou a ser dedicado a Ele por ter sido o dia da Sua Ressurreição.
Com o tempo, a expressão original “dia domínico” foi se transformando em “dia domingo” e, depois, acabou ficando só “domingo”. A palavra também perdeu o sentido original de adjetivo e virou substantivo, referindo-se apenas ao primeiro dia da semana.
A sua origem, no entanto, deixa claro o seu significado: o domingo é, literalmente, o dia do Senhor. Ataléia Brasil.

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Saiba como Satanás seduz as almas e como se proteger dele

Thomas Skjaeveland | Shutterstock
Ele começa fazendo as coisas contrárias a Deus parecerem boas e inofensivas
“O grande truque do diabo é fazer-nos pensar que ele não existe”.Estas não são as palavras de um teólogo, nem mesmo de um santo: foram escritas pelo poeta francês Charles Baudelaire. A presença silenciosa, mas ativa de Satanás é como um câncer não detectado que, de uma forma desonesta e não percebida, corrompe um corpo e se instala em tantos órgãos quanto possível através de uma metástase letal.
Pe. Paolo Morocutti sabe muito bem disso. Ele é um exorcista da Diocese de Palestrina, uma das dioceses periféricas de Roma. Também é membro da AIE (Associação Internacional de Exorcistas, abreviado de seu nome em italiano) e professor de vários cursos para exorcistas.
Muitas pessoas gostariam de conhecer um exorcista para que pudessem aprender mais sobre o diabo. Aqui está um pouco do que aprendemos quando conversamos com o Pe. Marocutti.
Alguns teólogos são da opinião de que os exorcismos bíblicos – incluindo aqueles realizados por Jesus – foram simplesmente curas de doenças que, naquela época, eram consideradas influências espirituais. O que o senhor pensa sobre esse assunto?
Na verdade, essa questão foi resolvida há muito tempo. Acima de tudo, é uma questão de honestidade intelectual. A exegese bíblica cuidadosa e a teologia séria reconhecem claramente a diferença entre a forma como Cristo lida com pessoas doentes e a maneira como ele trata as pessoas possuídas nos Evangelhos. Ele usa duas abordagens totalmente diferentes.
O Catecismo da Igreja Católica contém um ensinamento claro sobre este assunto, e nenhum bom católico pode deixá-lo de lado. Finalmente, gostaria de me referir aos ensinamentos dos santos, que, com a vida de união com Cristo que viveram dentro da Igreja, confirmaram o Magistério de forma clara e inequivocamente.
Algumas pessoas defendem a extinção do ministério dos exorcistas, porque consideram que é uma usurpação do trabalho dos psicólogos. Como o senhor enxerga isso?
Eu leciono Psicologia Geral (na Faculdade de Medicina) e Cirurgia (na Universidade Católica do Sagrado Coração), e entendo bem a diferença entre as duas disciplinas. De acordo com a antropologia cristã, os seres humanos são sempre e em todos os lugares entendidos a partir de uma perspectiva integral e unida. As duas disciplinas não estão, de fato, em competição. Em vez disso, elas estão intimamente conectadas. Uma pessoa espiritualmente perturbada quase sempre precisa de apoio humano qualificado para interpretar a situação e avançar pacificamente. Quando o espírito é afetado, a carne também é afetada e vice-versa. O problema surge quando a Psicologia, especialmente a Psicoterapia, constrói suas convicções sobre conceitos antropológicos improváveis ou sobre os que estão longe do humanismo cristão.  Nesse caso, podem surgir dicotomias perigosas – ou, pelo menos, inconvenientes.
Quais os critérios usados para diferenciar casos psicológicos dos espirituais?
A sabedoria da Igreja, desenvolvida ao longo de milhares de anos através da formação de livros litúrgicos – que, entre outras coisas, faz parte do magistério oficial para nós católicos – estabelece um procedimento através do qual um sacerdote exorcista pode reconhecer o trabalho e a presença do diabo. Penso que é útil mencionar que, na última versão do rito, o exorcista é convidado a utilizar a ciência médica e psicológica para discernir melhor. Além disso, o rito indica como critério para reconhecera presença do maligno: falar línguas desconhecidas, saber ou revelar coisas escondidas e demonstrar força desproporcional à idade e ao estado natural do sujeito. Esses não são critérios absolutos; são sinais que, se identificados dentro de um quadro geral com atenção aos detalhes, podem ajudar muito um exorcista. É necessário dedicar muito tempo a ouvir a pessoa e fazer uma análise atenta do comportamento e hábitos de vida do sujeito. É importante concentrar-se mais na sua vida moral do que nos sinais, embora este último possa ser sempre uma grande ajuda.
Quais são os principais canais através dos quais a obsessão demoníaca ou a possessão podem surgir?
O canal principal é, definitivamente, o pecado – em particular, um estado de pecado grave, vivido deliberadamente e sem arrependimento. Essa condição geralmente expõe a alma à ação do diabo.
Além disso, os principais canais de ação de Satanás são: o esoterismo, a feitiçaria, o seguimento mais ou menos consciente de práticas filosóficas inspiradas nas religiões orientais ou, de alguma forma, incompatíveis com uma visão antropológica cristã e, finalmente, participação em grupos abertamente satânicos.
Frequentemente, essas realidades estão escondidas por ideologias aparentemente inócuas. Devemos ser cautelosos. Satanás nos seduz com falsa beleza, fazendo com que as coisas contrárias a Deus pareçam boas e inofensivas.
Ainda assim, no centro do processo de discernimento está sempre a ação moral de uma pessoa. Se uma pessoa age com retidão moral e permanece em estado de graça, buscando a verdade, é improvável que ele ou ela seja objeto de ação extraordinária do maligno. Obviamente, a vida de certos santos é uma exceção. Em alguns casos, devido à permissão especial de Deus, eles até experimentaram o combate com o diabo de maneira sangrenta.
O que o senhor aprendeu de positivo ao exercer este ministério que poderia deixar como lição e conselhos para nossos leitores?
Que o amor de Jesus Cristo por nossas almas é algo sério e que a alma deve ser protegida em um estado de graça, como o presente mais belo e sublime que Deus nos deu. Hoje, a sensação de pecado está desaparecendo cada vez mais, devido a uma compreensão profundamente equivocada da misericórdia. Neste ministério, entendi claramente que a Eucaristia, o sacramento da Confissão e o nosso amor por Maria Santíssima são os meios mais confiáveis para caminharmos sempre na graça e na verdade – e para sempre podermos apreciar a doce presença de Jesus em nossas almas. Por: Robert Cheaib |


Oração para rezar quando estamos com medo

Coloque tudo nas mãos de Deus e confie

Senhor,
quero viver sem medos.
Com uma santa indiferença,
que hoje ainda não tenho.
Quero crescer e ser mais teu, Jesus,
mas não sei bem
como me desprender dos meus medos.

Por isso, eu te entrego cada um deles hoje
(recordar seus principais medos).
Abraça-me, Jesus,
para que meu medo vá embora.
Acompanha-me, Senhor,
para que eu saiba ser corajoso.

Ajuda-me a ter coragem,
a ser um santo que abraça com amor
a cruz de cada dia.
Eu te peço, Jesus,
que me libertes das minhas correntes.
Torna-me mais teu.
Ensina-me a amar como Tu amas.
 
Às vezes precisamos pedir a Deus que elimine nossos medos. Que nos permita viver com essa paz que nos falta. Sem angústias diante da vida.
Tudo acontece rápido demais. Tememos perder o que temos hoje. Tememos que a vida se complique. Ficamos assustados diante da possibilidade de doença e da morte. Ninguém nos ensinou a lidar com a vida quando ela chega ao seu final.
Falamos muito do céu. Mas sempre achamos que ele pode esperar mais um pouco. E continuamos vivendo com medo de morrer.
Este é exatamente nosso problema na vida: as hesitações, os medos, as dúvidas sistemáticas, o temor de viver. Porém, é mais inteligente lançar-se à aventura.
 Eu gostaria de ter essa coragem para não duvidar, para não deixar de fazer as coisas por medo. É por isso que peço esta graça a Deus. Por: Padre Carlos Padilla

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Como interpretar a frase “Seja feita a vossa vontade”?

Descubra o que está por trás de uma das frases mais conhecidas do Pai-Nosso
Pergunta

Sempre achei que a frase do Pai-Nosso “Seja feita a vossa vontade” fosse um convite a aceitar a vontade de Deus; de fato, em momentos difíceis da minha vida, sempre foi muito útil refletir sobre estas palavras que dizemos com frequência na oração. Recentemente, durante um encontro, um padre nos convidou a ler esta frase como um convite a agir, a trabalhar para que a vontade de Deus seja feita no mundo: uma exortação ao compromisso dos cristãos na construção de uma sociedade segundo o que Deus quer. Qual seria, então, a interpretação mais correta, para a Igreja? Ou será que as duas leituras são corretas e podem ser integradas?

Resposta de Filippo Belli, docente de teologia bíblica

Para entender o Pai-Nosso, é preciso olhar para Aquele que nos ensinou esta oração. É a sua oração que se torna nossa. Não existe oração mais santa, mais exata, mais verdadeira que esta, porque ela surge da própria relação que Jesus tem com o Pai no Espírito Santo. Ele não nos passou uma formulação, e sim nos transmitiu o conteúdo do seu diálogo com o Pai. Por isso, a graça destas palavras é imensa, e a riqueza do seu significado, como de cada palavra que sai da boca de Deus, é inesgotável.

Por este motivo, inclusive sua interpretação ao longo da história até o dia de hoje não deixou de interpelar teólogos, exegetas e santos escritores (recordemos os mais antigos e famosos, como Tertuliano, Orígenes, Cipriano, Agostinho, Tomás de Aquino), bem como indivíduos fiéis e pastores. E é bom que seja assim, para que estas palavras não se atrofiem em uma fórmula estereotipada.

A pergunta, portanto, é pertinente, e a resposta se encontra dentro da sua formulação. De fato, não se pode separar a disposição interior do cristão de sua prática efetiva. Dessa maneira, não se pode simplesmente concordar com o coração e a vontade à vontade divina sem que esta disposição interior tenha uma correspondência em nossa maneira de agir e atuar nas diversas situações da vida.

O problema que a pergunta traz implicitamente me parece ser outro, ou seja, uma concepção estática, determinista do que é a vontade divina, à qual o homem deveria, inevitavelmente e muitas vezes de má vontade, ceder. De fato, esta é a impressão que frequentemente temos da vontade de Deus, ou seja, como se ela fosse algo inamovível e que não corresponde à nossa vontade. Daí o esforço em aceitá-la.

Que a vontade de Deus se manifeste por meio das diversas circunstâncias da vida – muitas vezes inevitáveis – a torna ainda mais dura de acolher, porque não há nada mais imprevisível e misterioso que as circunstâncias que vivemos e que dificilmente podemos controlar.

No entanto, a Bíblia nos dá testemunho, da primeira à última página, da radical bondade e benevolência de Deus, de uma obstinada e insistente vontade do bem da sua parte, da positiva disposição da criação, da sua vontade de salvar o homem e de favorecer a vida até sua plenitude.

Deus convidou o ser humano a participar dessa vontade do bem desde o início, dando-lhe os meios necessários para realizar este bem. Portanto, somos por natureza orientados à vontade do bem de Deus, para participar e colaborar, junto dele, com a vida.

Mas, desde sua origem, a humanidade também vive uma fratura (que a Bíblia documenta continuamente) entre a própria liberdade e a vontade de Deus, fazendo-as parecer antagonistas, inclusive inimigas. O antigo pecado original está precisamente nesta discrepância entre a vontade humana e a divina, razão pela qual sentimos às vezes que a vontade de Deus é alheia a nós.

Em Jesus Cristo, esta fratura foi consertada, a ferida foi curada, a oposição foi conciliada. E é necessário também ser conscientes de como isso aconteceu. O Evangelho nos mostra o caminho de Jesus em contínua tensão para fazer a vontade do Pai. Não sem dificuldade.
Por: Toscana Oggi

Qual é o melhor horário para rezar?

Existe um momento ideal, em que Deus pode nos ouvir?
Você já se perguntou alguma vez qual é a melhor hora para rezar? Essa é uma pergunta que eu me faço sempre. Pode parecer bobagem, mas eu gostaria de chamar a atenção de Deus e saber qual o momento em que ele me ouve e atende às minhas orações.
Na Bíblia, encontramos exemplos de grandes orantes, pessoas que rezavam três vezes ao dia, inclusive na madrugada.

E Jesus, o que ele dizia?
“Propôs-lhes Jesus uma parábola para mostrar que é necessário orar sempre sem jamais deixar de fazê-lo.”  (Lucas, 18,1)
“Intensificai as vossas invocações e súplicas. Orai em toda circunstância, pelo Espírito, no qual perseverai em intensa vigília de súplica por todos os cristãos.” (Efésios 6,18)
Um dos livros que costumo recomendar é “O peregrino russo”. Você não imagina o quanto aproveito dessa leitura. O peregrino russo embarca em uma grande aventura em busca da resposta a uma inquietude muito particular e diz, em certa passagem:
 “Pela graça de Deus, sou homem e sou cristão, por meus atos, grande pecador, por estado, peregrino da mais baixa condição, andando sempre, errante, de um lugar ao outro… No vigésimo quarto domingo depois da Trindade, entrei na Igreja para orar. Estavam lendo a epístola de São Paulo aos Tessalonicenses, em que está escrito: “Orai sem cessar”. Essas palavras penetraram profundamente em meu espírito e eu me perguntei como seria possível rezar sem parar.”
Como o peregrino, eu embarquei em uma busca similar, cheio de inquietudes e da presença de Deus.
Parece que há horas para rezar que rendem muitos frutos espirituais.
Duas dessas horas me chamaram a atenção:
1.   Às três horas da tarde, hora da Misericórdia.
 “Às três da tarde em ponto, implore Minha misericórdia, especialmente pelos pecadores, e, embora seja por um breve momento, mergulhe em Minha paixão, particularmente no Meu abandono, no momento da agonia. Esta é a hora da grande misericórdia para o mundo. Eu te permitirei entrar em minha dor mortal. Nesta hora, eu não recusarei nada à alma que me pedir algo em virtude de Minha paixão” (Diário de Santa Faustina 1320)
2.   A madrugada
 “Durante a madrugada, quando ainda estava muito escuro, Jesus se levantou, saiu e foi a um lugar solitário. Lá, se pôs a rezar”. (São Marcos 1,35)
Eu quis ter a experiência de rezar durante a madrugada. Foi maravilhoso. E agora, com frequência repito.
Agora, conte-nos qual é a sua hora favorita para rezar.