Fique atento: alguém da sua família (ou você mesmo) pode estar ocultando
a depressão - ou nem sequer sabe que tem a doença
Existem pessoas que vão levando a vida com “depressão mascarada”
ou “escondida“: elas tentam ocultar a sua depressão diante dos outros ou
nem sequer sabem (ou não querem admitir para si mesmas) que têm depressão.
Isto acontece porque ainda existem, entre as pessoas, entendimentos vagos
ou equivocados sobre esta doença de sintomas complexos, que variam de
indivíduo para indivíduo: nem sempre é fácil identificar a presença da
depressão em familiares, amigos, colegas ou até em nós próprios. O
desconhecimento e os preconceitos a respeito da depressão estão diminuindo, é
verdade, mas, mesmo assim, continuam sendo bastante frequentes.
No entanto, até nos casos em que o sofrimento parece “invisível”,
ele deixa “sinais” que podemos captar se estivermos atentos.
E estes são 7 sinais de que uma pessoa pode estar sofrendo de “depressão
escondida”:
1. A pessoa deprimida pode nem parecer deprimida, mas está
constantemente cansada
Muita gente pensa que as pessoas com depressão não querem sair do
quarto, ficam desleixadas e andam sempre tristes. Mas a depressão não tem os
mesmos sintomas em todas as pessoas. Muitos doentes conseguem demonstrar uma
aparência de boa saúde mental, mas, por baixo desse verniz, estão exaustos. De
fato, um efeito bastante comum da depressão é um permanente cansaço – e, se o
doente não foi diagnosticado adequadamente, nem ele sabe que a causa desse
cansaço é a depressão. Talvez ele pense que está apenas com acúmulo de
trabalho, ou se culpe por uma suposta preguiça, ou ache que está com
“fraqueza”. Um diagnóstico sério é fundamental para dar início à solução deste
quadro depressivo.
2. A pessoa deprimida pode se irritar com facilidade
Ainda é comum a ideia de que uma pessoa com depressão seja quieta,
amuada, apática. Por isso, muita gente não imagina que a pessoa deprimida pode
ficar bastante irritadiça. Mas ela pode; aliás, isso ocorre com frequência, já
que ela precisa continuar lidando com as responsabilidades do cotidiano apesar
da falta de energias, o que é bastante esgotador. Como o mundo inteiro parece
mais acelerado e impaciente hoje em dia, é comum que as pessoas não interpretem
essa irritabilidade como sintoma da depressão. E é por isso mesmo que é
necessário ficar atento: a irritabilidade pode ser, sim, um sintoma da doença.
3. A pessoa deprimida pode parecer indiferente ao afeto
dos outros
O indivíduo com depressão nem sempre se sente triste: muitas vezes, ele
simplesmente não sente nada. São relativamente comuns os relatos de pacientes
que se sentem frios, indiferentes, “entorpecidos”, e, nesse quadro, eles não
reagem a palavras e atos de carinho. Este é outro sinal que pede atenção.
4. A pessoa deprimida pode abandonar atividades que antes gostava
de fazer
O desinteresse por atividades antes prazerosas é um indicativo frequente
da depressão, já que a doença esgota as energias físicas e mentais, reduzindo
drasticamente a capacidade de sentir satisfação. Se não houver explicação
plausível para o desinteresse crescente da pessoa por atividades das quais ela
gostava, este mesmo fato pode ser um importante sintoma da depressão.
5. A pessoa deprimida pode assumir hábitos
alimentares prejudiciais
A alteração dos hábitos alimentares pode ser um efeito
colateral do descuido com a própria vida ou até uma tentativa de
lidar com a doença: pode ser que o excesso de comida seja uma forma de tentar
sentir algum prazer, por exemplo, ou que a perda de apetite seja um indicativo
de que até o ato de comer já se tornou insípido e pesado. É comum achar que os
maus hábitos alimentares de alguém se devam a mera falta de disciplina, mas
eles também podem ser sinais relevantes de depressão clínica.
6. A pessoa deprimida pode se sentir pressionada ou exigida além
das suas forças
Uma pessoa com depressão não tem as mesmas disposições de quem está
mental e fisicamente sadio. Exigir o que ela não é capaz de fazer só serve para
piorar o seu quadro, porque tanto pode perturbá-la e frustrá-la quanto deixá-la
envergonhada e magoada. Se é sempre importante ser paciente e compreensivo com
todas as pessoas no dia-a-dia, é mais importante ainda ter a sensibilidade de
manter a paciência e a compreensão com as pessoas que enfrentam o peso da
depressão: elas realmente não conseguem fazer as coisas com a mesma
disposição de quem não sofre a doença. Não é frescura! É doença e requer
tratamento – e muita paciência.
7. A pessoa deprimida pode oscilar de humor aleatoriamente
A depressão pode ser cheia de altos e baixos, alternando “dias bons” e
“dias ruins” sem muita lógica aparente. Geralmente, não se percebe uma
motivação específica para as variações de humor: elas podem ser apenas uma
forma de manifestação da depressão. É importante prestar especial atenção
à falsa impressão de que a pessoa está curada quando passa por uma série de
“dias bons”: na verdade, o quadro poderá mudar de repente, reforçando a
necessidade de ajuda especializada.
O que fazer se eu me identifiquei com esses sintomas?
Se você identificou esses sintomas em si mesmo ou em alguém que você
conhece e concluiu que pode estar com depressão, não se assuste: a
depressão é bastante comum em nossa sociedade e é perfeitamente tratável.
Não se automedique: é fundamental procurar orientação médica especializada
e responsável para que o tratamento seja um sucesso. Experimente
consultar um psicólogo para compreender melhor o que está acontecendo; se
for necessário, ele encaminhará você a um psiquiatra, que é o médico especializado
nos tratamentos com medicação apropriada para reequilibrar o funcionamento do
seu sistema nervoso. Junto com o tratamento, alimente a sua mente e a
sua alma com motivação e fé, consciente de que essa perda de
energias pode ser superada. A sua determinação de vencer e fazer o tratamento
com empenho, mesmo que não sinta vontade para nada, é essencial para derrotar a
depressão!
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Com informações de LifeHack
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