© Antoine Mekary / ALETEIA
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Calúnia e difamação
são graves, mas o terceiro é mais perigoso e destruidor ainda: a desinformação
proposital
No dia 22 de março de 2013, o Papa Francisco fez um
discurso à Associação Corallo, uma rede de televisão e rádio da Itália, durante
audiência na Sala Clementina do Palácio Apostólico Vaticano.
Em seu discurso, o Papa Francisco enfatizou que a mídia deve prestar serviço
à verdade, à bondade e à beleza, sem renunciar a nenhuma delas.
Considerando o desserviço prestado continuamente por segmentos poderosos
da mídia que promovem agendas ideológicas próprias, à revelia da
beleza, da bondade e do mais básico da verdade, recordamos hoje o seguinte
trecho desse discurso do Santo Padre:
“…São tantas as virtudes. Acenei para isto no início: seguir a estrada
da bondade, da verdade e da beleza, e tantas virtudes neste caminho.
Mas existem também os pecados da mídia! Permito-me falar um pouco sobre
isto. Para mim, os pecados da mídia, os maiores, são aqueles que seguem pelo
caminho da mentira e são três: a desinformação, a calúnia e a difamação.
Estes dois últimos são graves, mas não tão perigosos como o primeiro.
Por quê? Eu vos explico. A calúnia é pecado mortal, mas se pode esclarecer e
chegar a conhecer que aquela é uma calúnia. A difamação é um pecado mortal, mas
se pode chegar a dizer: ‘esta é uma injustiça, porque esta pessoa fez aquela
coisa naquele tempo, depois se arrependeu, mudou de vida’.
Mas a desinformação é dizer a metade das coisas, aquilo que para mim é
mais conveniente e não dizer a outra metade. E assim, aquilo que vejo na TV ou
aquilo que escuto na rádio não posso fazer um juízo perfeito, pois não tenho os
elementos e não nos dão estes elementos.
Destes três pecados, por favor, fujam! Desinformação, calúnia e
difamação”
Alatéia Brasil.
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